Entrevista com Eduardo
Bate-bola com Eduardo:L!: Logo na estreia de Antônio Carlos, você foi escalado como titular na lateral esquerda. Já se considera o dono da posição?
E: Não falo que sou dono da posição porque há excelentes jogadores no setor. Tem o Gabriel (Silva), da base, o Armero, que está passando por má fase, mas é titular da Colômbia. Tenho de matar um leão por dia nos treinos. Quem decide é o treinador.
L!: Como você vê a fase pela qual Armero está passando?
E: É difícil. Todo jogador passa por essa fase. Temos de estar juntos com o jogador. Não podemos deixá-lo desmotivado. Temos de passar tranquilidade a ele. Ele tem futebol. Se Deus quiser, vai dar a volta por cima e vai ajudar muito o Palmeiras.
L!: Por que você acha que não vinha sendo muito aproveitado por Muricy Ramalho?
E: É a opinião dele. Ele escalava o time que achava melhor. Mas não posso reclamar disso, já é passado. Estou muito feliz agora. Por eu ter jogado contra o Antônio Carlos (quando o técnico comandava o São Caetano e o lateral defendia o Guarani), deve ter sido mais fácil jogar.
L!: Tem havido mais diálogo?
E: Antônio Carlos tem conversado muito, até porque ele não conhecia muito bem nosso grupo. O clássico (contra o São Paulo) foi mais na base da conversa, mesmo. Graças a Deus, vencemos e ganhamos tranquilidade.
L!: Seu pai, Zair, que mora em Araguaína (TO), já assistiu a alguma partida sua?
E: Não, ele nunca veio para o estado de São Paulo. Quero trazê-lo. Se Deus quiser, ele vai me ver jogando com a camisa do Verdão. O sonho dele é ver um jogo no Palestra Itália. Espero dar de presente um título para ele.
Lance
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